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O Alumbramento do Pé-Na-Bunda
Posted by Bárbara (Saki)
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20:40
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Ploc Ploc

Tá, confesso que fui assistir ao filme "500 Days Of Summer" depois de ouvir boas críticas. No começo eu duvidei que o filme fosse essa coca-cola toda... Até o cartaz do filme contribui para com que tenhamos a impressão que é somente mais um besteirol americano. Mas não é. Se me ouvir irá compreender por que.
A fotografia é bem executada. O diretor, Marc Webb, soube se aproveitar das belas locações e conseguiu fazer com que um filme que de outra forma seria sombrio, fosse, literalmente, ensolarado. As músicas assentam como luvas ao clima meio alternativo do filme, assim como as roupas. Eu amei o guarda-roupa da Summer! Eu sei que nem todo mundo vai concordar comigo nesse quesito, mas tem algumas peças dela que eu daria de bom grado um braço pra obter. E elas combinam com o jeitão “descolado” do filme. Assim como o uniforme de Tom, composto de calça, camisa, gravata e colete.
Como o narrador diz no inicio esta não é uma história de amor, é uma história sobre o amor. “500 Days Of Summer”, ou como ficou conhecido por aqui, “500 Dias Com Ela”, narra a história de Tom e sua “saga” com um homérico pé-na-bunda que ele leva de Summer. No meio de tantas comédias românticas sem-sal, um filme meio dramático e bem-bolado com este acaba se destacando. Não sem motivos. A história que desenvolve-se com uma trilha sonora maravilhosa consegue unir os expectadores ao personagens, de forma que acabamos como cúmplices de Tom e sua desventura amorosa. Ainda mais com o pequeno detalhe hilariante do começo do filme. Essa identificação acontece porque a história de Tom é de certa forma, a história de todos nós. Passamos, ou conhecemos alguém que passou, por uma situação parecida com a dele. Até o nome dele é um nome comum, o que ajuda a aprimorar o efeito. Um truque que o diretor usa no filme para não deixar a história tão trivial é uma inversão de papéis. Como Summer faz questão de deixar claro, ela é Sid Vicious e ele é Nancy.
Além disso, o diretor usa algumas inovações. Ele apresenta Summer e o começo do filme em documentário e coloca no meio do filme um mini-musical com direito a passarinho de animação e tudo! E acredite, pode parecer nonsense, mas funciona. Outro fato que merece ser apontado é a forma como ele brinca com a cronologia dos acontecimentos, mostrando em que dia acontecem as coisas. No começo de cada cena ele coloca a data e aparece uma arvorezinha, que vai murchando a medida que o relacionamento dos dois vai se deteriorando. Só uma dica, prestem atenção ao nome da protagonista: Summer. Em inglês significa verão, um estação muito imprevisível e cheia de surpresa. Agora vão ver o fim do filme e surpreendam-se em como o diretor consegue brincar com o nome das personagens.
Em resumo o filme é bom. Só quero deixar claro que acho a Summer uma bitch safada, porque até flertar com ele, ela flerta no começo. Mas aí quando o pamonhão fica muito disponível ela some, igual a muito homem por aí. Depois, quando eles parecem desenvolver alguma coisa, ela se torna o macho da relação. E o amigo avisou o tempo todo que ela era uma vagaba!
A fotografia é bem executada. O diretor, Marc Webb, soube se aproveitar das belas locações e conseguiu fazer com que um filme que de outra forma seria sombrio, fosse, literalmente, ensolarado. As músicas assentam como luvas ao clima meio alternativo do filme, assim como as roupas. Eu amei o guarda-roupa da Summer! Eu sei que nem todo mundo vai concordar comigo nesse quesito, mas tem algumas peças dela que eu daria de bom grado um braço pra obter. E elas combinam com o jeitão “descolado” do filme. Assim como o uniforme de Tom, composto de calça, camisa, gravata e colete.
Como o narrador diz no inicio esta não é uma história de amor, é uma história sobre o amor. “500 Days Of Summer”, ou como ficou conhecido por aqui, “500 Dias Com Ela”, narra a história de Tom e sua “saga” com um homérico pé-na-bunda que ele leva de Summer. No meio de tantas comédias românticas sem-sal, um filme meio dramático e bem-bolado com este acaba se destacando. Não sem motivos. A história que desenvolve-se com uma trilha sonora maravilhosa consegue unir os expectadores ao personagens, de forma que acabamos como cúmplices de Tom e sua desventura amorosa. Ainda mais com o pequeno detalhe hilariante do começo do filme. Essa identificação acontece porque a história de Tom é de certa forma, a história de todos nós. Passamos, ou conhecemos alguém que passou, por uma situação parecida com a dele. Até o nome dele é um nome comum, o que ajuda a aprimorar o efeito. Um truque que o diretor usa no filme para não deixar a história tão trivial é uma inversão de papéis. Como Summer faz questão de deixar claro, ela é Sid Vicious e ele é Nancy.
Além disso, o diretor usa algumas inovações. Ele apresenta Summer e o começo do filme em documentário e coloca no meio do filme um mini-musical com direito a passarinho de animação e tudo! E acredite, pode parecer nonsense, mas funciona. Outro fato que merece ser apontado é a forma como ele brinca com a cronologia dos acontecimentos, mostrando em que dia acontecem as coisas. No começo de cada cena ele coloca a data e aparece uma arvorezinha, que vai murchando a medida que o relacionamento dos dois vai se deteriorando. Só uma dica, prestem atenção ao nome da protagonista: Summer. Em inglês significa verão, um estação muito imprevisível e cheia de surpresa. Agora vão ver o fim do filme e surpreendam-se em como o diretor consegue brincar com o nome das personagens.
Em resumo o filme é bom. Só quero deixar claro que acho a Summer uma bitch safada, porque até flertar com ele, ela flerta no começo. Mas aí quando o pamonhão fica muito disponível ela some, igual a muito homem por aí. Depois, quando eles parecem desenvolver alguma coisa, ela se torna o macho da relação. E o amigo avisou o tempo todo que ela era uma vagaba!
Clap, Clap,
But No Claps
But No Claps